Melhor cavalo que o Brasil teria nas Olimpíadas sofre acidente e é sacrificado

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Melhor cavalo que o Brasil teria nas Olimpíadas sofre acidente e é sacrificado

Grass Valley era o cavalo de Gabriel Cury

Grass Valley era o cavalo de Gabriel Cury

O hipismo brasileiro sofreu um duro golpe neste domingo. Principal montaria de Gabriel Cury, o cavalo Grass Valley sofreu um acidente durante o Internacional Belton Horse Trials, na Inglaterra, e precisou ser sacrificado. O animal, de origem irlandesa, tinha 16 anos e chegou a ser a sela do bicampeão olímpico Mark Todd, que ganhou bronze no Mundial de 2010 com ele.

O conjunto formado por Gabriel Cury e Grass Valley levou o Brasil aos seus melhores resultados internacionais no CCE. No ano passado, o garoto foi o melhor jovem cavalheiro em Badminton (evento mais tradicional do CCE, disputado na Inglaterra) e obteve o quarto lugar num evento de nível máximo do circuito mundial em Boekelo, na Holanda.

Cury não disputou os Jogos Pan-Americanos de Toronto porque sofreu uma lesão jogando futebol num churrasco na Inglaterra, onde mora. O garoto tem como treinador pessoal o bicampeão olímpico Mark Todd, neozelandês que também comanda a seleção brasileira.

No domingo, o animal machucou a pata durante a prova de cross country em Belton, chocando-se contra um obstáculo sólido. Horas depois, precisou ser sacrificado. “Muito obrigado pela nossa jornada vitoriosa. Só sou grato por você, Sem palavras para descrever a nossa parceria. Fique bem aí em cima”, postou Gabriel nas redes sociais.

Toda a curta carreira de Cury, mais jovem cavalheiro dos Jogos Mundiais Equestres de 2014, foi montando Grass Valley, que pertencia à família do atleta. Internacionalmente, ele só competiu com um outro animal, Phineas Finn, que usou apenas em torneios de menor nível técnico.

O Brasil estará com equipe completa no CCE nos Jogos Olímpicos do Rio, com quatro conjuntos. No Pan do ano passado, ganhou prata por equipes e bronze no individual, com Ruy Fonseca. A equipe em Toronto ainda teve Henrique Pinheiro, Marcio Jorge e Carlos Parro. Com Marcelo Tosi no time, o Brasil foi sétimo no Mundial de 2014.

 

 

Fonte: Estadão

4 Comentários

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    Tassiane Einhardt Züge
    19 de abril de 2016

    Sinto muito pela perda é triste para o esporte, e para nós que amamos estes animais incríveis,!
    Abraço fraterno Gabriel Cury.

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    José Rousso
    20 de abril de 2016

    CCE é isso mesmo. Muito sacrifício para os cavalos e o risco é grande. Lamentável

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    Ana Maria
    20 de abril de 2016

    O MAIS BELO ANIMAL DO MUNDO O QUE ELE FEZ FICA NA HISTORIA

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    Jacson
    24 de maio de 2016

    Não foi aproveitado nem para reprodução, que machucado na perna pode levar ao sacrifício , hoje em dia?

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