Hipismo paralímpico e o desempenho do Brasil na história dos Jogos

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Hipismo paralímpico e o desempenho do Brasil na história dos Jogos

O Brasil tem duas medalhas conquistadas na modalidade das Paralimpíadas, ambas em Pequim 2008

Marcos Fernandes Alves, o Joca. Ele tem as únicas medalhas do Brasil no hipismo paralímpico

Rio 2016/REPRODUÇÃO Marcos Fernandes Alves, o Joca. Ele tem as únicas medalhas do Brasil no hipismo paralímpico

O hipismo é um esporte antigo, mas as primeiras competições adaptadas da modalidade foram registradas na Inglaterra e em países da Escandinávia na década de 1970, sendo que o hipismo estreou nos Jogos Paraolímpicos em Nova York (Estados Unidos) e Stoke Mandeville (Inglaterra), que tiveram sede conjunta em 1984 – a modalidade ficou de fora da programação oficial até os Jogos de Atlanta 1996.

Atualmente, o hipismo paraolímpico é praticado em cerca de 40 países e engloba diversos tipos de deficiência, sendo o adestramento a disciplina exclusiva nos Jogos – diferente do tradicional, que tem CCE e saltos . Homens e mulheres competem juntos e os cavalos também recebem medalhas, com provas individuais e por equipes.

No Brasil, o esporte é praticado desde 2002. A primeira vaga do País na história das Paralimpíadas foi assegurada por Marcos Fernandes Alves, o Joca, em Atenas 2004, após o atletas conquistar duas medalhas de ouro no Parapan de Mar del Plata, na Argentina, em 2003.

No total, o Brasil já faturou duas medalhas Jogos Paralímpicos, ambas de bronze e com o próprio Joca nos Jogos de Pequim, em 2008. A primeira foi no adestramento livre
e a segunda no adestramento individual.

 

Como funciona a competição de hipismo dos Jogos Paralímpicos?

São quatro classificações de acordo com a deficiência do atleta e apenas uma prova disputada, a de adestramento

Hipismo é uma das modalidades das ParalimpíadasDivulgação

Hipismo é uma das modalidades das Paralimpíadas

Diferente do hipismo tradicional dos Jogos Olímpicos, na modalidade paralímpica são disputadas apenas provas de adestramento: individual, por equipes e freestyle. As exceções são as competições de CCE (Concurso Completo de Equitação) e saltos.

Seja individualmente ou por equipes, os competidores devem executar uma série de movimentos pré-determinados – como passos, trotes e galopes – de acordo com o grau de deficiência do cavaleiro. As equipes dos países têm de três a quatro integrantes, sendo homens e mulheres competindo de forma igualitária.

No freestyle, os movimentos são livres e devem ser executados ao som de uma música.

 

Classificação

Hipismo nas Paralimpíadas

Divulgação / Hipismo nas Paralimpíadas

Classe I: Cadeirantes com pouco ou nenhum equilíbrio do tronco, ou debilitados nos quatro membros

Classe II: Cadeirantes ou atletas com severa debilitação no tronco ou unilateral

Classe III: Atletas capazes de caminhar sem suporte, com moderada debilitação unilateral; atletas com total perda de visão em ambos os olhos

Classe IV: Debilitação de um ou mais membros ou algum grau de deficiência visual

 

 

Adaptações

Por questões de acessibilidade e segurança, a pista é menor do que a convencional e a areia utilizada é compactada para facilitar a locomoção.  Durante a apresentação, o cavaleiro (ou amazona) não pode emitir qualquer tipo de som – mas atletas cegos podem contar com sinalizações sonoras para orientar melhor seus cavalos.

Arbitragem

Espalhados pela arena, os juízes avaliam a precisão dos movimentos, com notas de 0 a 1 – vence quem tiver as melhores notas. Até os menores detalhes, como a posição da cabeça dos cavalos, são observados pelos juízes e os erros são indicados por meio de sinos.

 

Fonte: http://esporte.ig.com.br/olimpiadas

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